quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

O Jornalismo Hoje

Hoje estou apenas copiando um um Blog alheio...

Blog do Bourdoukan

Enquanto houver um explorado e um oprimido não haverá paz

http://blogdobourdoukan.blogspot.com/2006_12_01_archive.html

14.12.06

O jornalismo hoje

Um homem passeia tranqüilamente por um parque em Nova York quando de repente vê um pitt bull raivoso a ponto de atacar a uma aterrorizada menininha de 7 anos.Os curiosos olham de longe, mas - mortos de medo - não fazem nada. O homem não titubeia e se lança sobre o cachorro, toma-lhe a garganta e o mata. Um policial que viu o ocorrido se aproxima, maravilhado, dizendo-lhe: -O senhor é um herói. Amanhã todos poderão ler na primeira páginados jornais: "Valente nova-iorquino salva a vida de uma menininha.” O homem responde: -Obrigado, mas eu não sou de Nova York. -Bom, diz o policial, então dirão: "Valente americano salva a vida deuma menininha.” -Mas é que eu não sou americano, insiste o homem. -Bom isso é o de menos. De onde é o senhor?-Sou árabe - responde o valente. No dia seguinte os jornais publicam:
“Terrorista árabe massacra de maneira selvagem um cachorro americano de pura raça, em plena luz do dia e em frente de uma menininha de 7 anos que chorava aterrorizada."

sábado, 27 de janeiro de 2007

NÃO BATER À PORTA

Esse aforismo foi escrito por Theodor Adorno, filósofo Alemão (1903-1969), está publicado, no Brasil, no livro "A MÍNIMA MORALIA", editora Ática, p. 33.

NÃO BATER À PORTA. - A tecnificação torna, entrementes, precisos e rudes os gestos, e com isso os homens. Ela expulsa das maneiras toda hesitação, toda ponderação, toda civilidade, subordinando-as às exigências intransigentes e como que a-históricas das coisas. Desse modo, desaprende-se a fechar uma porta de maneira silenciosa, cuidadosa e, no entanto firme. As portas dos carros e das geladeiras são para serem batidas, outras têm a tendência a fechar-se por si mesmas, incentivando naqueles que entram o mau costume de não olhar para trás, de ignorar o interior da casa que o acolhe. Não se faz justiça ao novo tipo de homem, se não se tem consciência daquilo a que está incessantemente exposto pelas coisas do mundo a seu redor, até mesmo em suas mais secretas inervações. O que significa para o sujeito que não existam mais janelas que se abram como asas, mas somente vidraças de correr para serem bruscamente impelidas? Que não existam mais trincos de portas, e sim maçanetas giratórias, que não existam mais vestíbulos, nem soleiras dando para a rua, nem muros ao redor do jardim? E qual o motorista que já não foi tentado pela potência do motor de seu veículo a atropelar a piolhada da rua, pedestres, crianças e ciclistas? Nos movimentos que as máquinas exigem daqueles que delas se servem localizam-se já a violência, os espancamentos, a incessante progressão aos solavancos das brutalidades fascistas. No desaparecimento da experiência, um fato possui uma considerável responsabilidade: que as coisas, sob a lei de sua pura funcionalidade, adquirem uma forma que restringe o trato delas a um mero manejo, sem tolerar um só excedente – seja em termos de liberdade de comportamento, seja de independência da coisa - que subsista como núcleo da experiência porque não é consumido pelo instante da ação.

domingo, 21 de janeiro de 2007

Juras

Ouvindo com a Rosa Passos (uma cantora que só agora estou descobrindo)... me identifiquei com essa letra ( a merda é que ainda não consegui descobrir de quem é, se alguém souber me avise).

Juras

Jurei te pertencer por toda vida
Guardar a sete chaves o nosso amor
A chave era só uma e foi perdida
O fogo era de palha e se acabou

Jurei não mais amar outra pessoa
Pra nunca mais chorar como chorei
Mas vi que amar é coisa muito boa
E assim mais uma vez me apaixonei

Eu tenho um coração muito indeciso
E juro pra depois voltar atrás
Agora vou fazer o que é preciso
Eu juro que não juro nunca mais

Desconfio de gente boazinha!!!

Ouvindo uma entrevista com o Ziraldo (aquele no menino maluquinho) gostei de uma coisa que ele falou.

Ele não foi o primeiro a dizer, mas como foi quem me fez lembrar disso, merece o crédito.

"Ser BOM é mole, difícil é ser JUSTO"

quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

Um Pedacinho da Tese

A humanidade desenvolveu ao longo de sua trajetória parâmetros para determinar o que é felicidade, ética, solidariedade. Parâmetros esses que, mesmo não sendo perfeitos, nem podendo ser considerados definitivos, nos parece, poderiam ser úteis na construção de uma convivência harmoniosa. Mas, por que será que não fazemos uso desses conhecimentos? Por que não nos preocupamos em desenvolver em nós mesmos e em nossas crianças os melhores hábitos, os melhores sentimentos, as melhores atitudes? Como e por que conseguimos abrir mão de valores conhecidos em nome de uma vida frágil, desestruturada, cheia de armadilhas, sangue e desespero? Por que escolhemos nos tornar escravos quando tínhamos tudo para sermos livres? (ou será que não tínhamos?). As promessas que a humanidade se fez não foram cumpridas e ela se conformou com isso. O mundo contemporâneo consolida, juntamente com a pobreza material da maioria, a deformação cultural de todos. Enquanto a produção de bens materiais, ainda que dirigida a poucos, não pára de crescer e surpreender, a miséria cultural se instala em nosso mundo. Esse conjunto tem obtido sucesso ao gerar uma sociedade em que vidas humanas se tornam descartáveis. Tornamo-nos, cada um, completamente desnecessários.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

Por que um BLOG?

A idéia de montar um BLOG se deve a, principalmente, uma terrível sensação de solidão, uma vontade grande de falar sobre diversos assuntos de um jeito que não costuma despertar interesse nas pessoas que me rodeiam... Resolvi então experimentar o que costumo chamar de “solidão digital”. Na verdade, este BLOG funcionará como um vaso sanitário onde poderei vomitar o que de melhor e pior penso, vejo e escuto. O ato de colocar na Internet mensagens e opiniões de caráter estritamente pessoal deve ser visto como mais um resultado do individualismo moderno, que nos faz acreditar serem muito importantes as coisas que pensamos e sentimos, tão importantes a ponto de estarmos sempre desejando que alguém preste atenção nelas.